desafinado

Por JURA | 6/30/2012 05:54:00 PM em | comentários (1)

um acorde que
me acorde pro
mais belo som
mais dissonante harmonia
um acorde preciso
preciso acorde que me
corte, acorde da
harmonia dissonante
mais preciso.

estudo nº 0

Por JURA | 6/30/2012 05:49:00 PM em | comentários (0)


sei de tudo de nada
nada que possa fazer
fazer que a sina
sina de que a cisma
cisma, cisão, ruptura
ruptura de tudo
tudo nada que sei.

AJUDAS

Por Pedro Du Bois | 6/29/2012 07:34:00 PM em | comentários (2)

Dispenso a ajuda
(na leitura da seca
 palavra revisitada)

- sobre a mesa repousa
  o poeta ancestral
  em humores anteriores
  à seriedade do momento.

(Pedro Du Bois, inédito)

VERSO

Por Pedro Du Bois | 6/22/2012 04:03:00 PM em | comentários (0)

O último verso
definitivo
 - no olhar sobreposto
   à página
   em branco.

A vontade ultrapassa
a hora
em branco: tóxico
remédio sufoca
a dora.

Em branco a ideia
- estapafúrdia -
inicia o verso.

(Pedro Du Bois, inédito)

Por JURA | 6/18/2012 05:39:00 PM em | comentários (1)

A espera, os desvios de percurso, as refeições em horários desencontrados, os sonos intranquilos, os acordares sonâmbulos. O amor tranquilo e maduro que espera.  A espera, os desvios de...

Por JURA | 6/17/2012 09:27:00 PM em | comentários (0)

É preciso ler para que se possa escrever.
É preciso escrever para que se possa ler.

ESCOPO

Por Pedro Du Bois | 6/15/2012 11:03:00 AM em | comentários (0)

Não me arremeto ao escopo, sou corpo
e talvez alma: dupla insuspeita
com que armas se debatem
em retirada:

todo avanço predispõe
a certeza da derrota

da vitória podem
dizer os pósteros
e os literatos.

(Pedro Du Bois, inédito)

Por JURA | 6/12/2012 09:47:00 AM em | comentários (0)

clarinete
notas de angústia
melancolia
em falsete.

VER

Por Pedro Du Bois | 6/08/2012 01:57:00 PM em | comentários (1)

Vejo seu coração condoído
                          em minha dor
                   adormeço
                          e sonho recomeços

(pintura critpográfica
 do envenenamento).

(Pedro Du Bois, inédito)

FORMIGUEIRO

Por W.G. | 6/03/2012 11:29:00 PM em , , | comentários (2)

Queria parar de escrever,
construir minha obra
em torno do silêncio,

mas as palavras
são formigas insaciáveis:

de migalha em migalha
carregam meu silêncio
para fora de mim;

faz-se matéria-prima
e alimento
para o que
escrevo.


[gORj]

poeta

Por JURA | 6/03/2012 09:16:00 PM em | comentários (0)


Poeta é o bêbedo sem ressaca
Bêbedo é o poeta sem versos e ritmo
O amor é o bêbedo e o poeta
O verso e o ritmo e a ressaca juntos.

Sobre moças

Por Tonho França | 6/01/2012 08:14:00 PM em | comentários (4)


As moças das saias amarelas
Eram três, todas claras, todas elas
Todos os dias, passos cálidos, aroma de ervas
Vozes de pássaros, pousavam em meus olhos.

Eram três, todas claras, todas elas
Sorrisos estáticos, talvez fossem anjos
Talvez sonho
Fantasia
Todos os dias
Pousavam em meus olhos
Todas claras, todas elas
As moças das saias amarelas...

Tonho França©


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