Não há o sorriso em sério rosto
a espera angustia no corpo cansado
mira a presa
e atira: mortalmente ferida
a fumaça no cheiro característico
do que sobra: pouco
meras palavras
explicam o não sorriso
em seus lábios
mordisca o lábio ao atravessar
a rua em sentido contrário
o horário ressurge em cobrança:
encerra ares
no findar a felicidade.
(Pedro Du Bois, inédito)
0 comentários:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário