VOCÊ

Por Pedro Du Bois | 11/29/2014 02:26:00 PM em | comentários (0)


 
Enquanto trabalha sua sobrevivência
sem ousar trocar de trajeto
sem pensar em voltar
sem conhecer as circunstâncias

seu destino ocupa o vazio
siderado em sonhos bizantinos
de reencontros

a você basta o sono
prensado no corpo encoberto

 o destino é personagem menor
no esquecimento: sonho.

(Pedro Du Bois, inédito)

FRIO

Por Pedro Du Bois | 11/21/2014 05:09:00 PM em | comentários (0)

frio
ambiente hostil
rasgo indelével

    sou restrito em medos
    e sinceros pedidos de desculpas

no gelo em que me cerco
espero o ataque

              escuras formas
              me agridem
              entredentes me socorro
              em gritos e atos de contrição

sou o congelado espírito
enregelado em tosca vitória
pífia de ignorados hinos

deslizo o corpo na direção infinda
onde escondo meus restos ressurgidos

na distância entendo o respeito
de quem me cerca em proteção.

(Pedro Du Bois, inédito)

Cárcere

Por Pedro Du Bois | 11/13/2014 05:13:00 PM em | comentários (0)

O cárcere
recalca velha ideias

rabisca na parede a data
da chegada

o ambiente (hostil) o cerca
em bicho apanhado na maldade

olha para fora
sonha a saída
repetida nas palavras
                 que jurou

             um dia
                   um dia
                         um dia
                         (depois do outro).

(Pedro Du Bois, inédito)

GRANDEZA

Por Pedro Du Bois | 11/06/2014 12:21:00 AM em | comentários (0)

Grandeza decomposta
na miudeza exata
do mínimo rentável
no verme ressurgido
enquanto o corpo
decompõe sua grandeza

o ímpar número exibe
impossibilidades
contidas no átomo
do subproduto recomposto
na inteireza do gesto

mínimo acordado em sobressalto
de amigos cantando sob a janela

enormes as amizades
expostas.

(Pedro Du Bois, inédito)


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