TÂNIA

Por Pedro Du Bois | 9/19/2015 09:06:00 PM em |

Não falo do amor.
O amor deve ser mudo
em não dizeres. Ríspido
em encontrares. Móvel
em sensibilidades após
o gesto e o gosto. Do amor
guardo a distância próxima
da perenidade no descansado
gesto com que corpos
se reconhecem. Não a paixão
que embaraça o discurso
e tange parceiros ao delírio.
O amor soçobrado em ventos
reassume posturas e indelével
permanece. Falo do amor:
que o amor diz do mundo.

(Pedro Du Bois, inédito)

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