Noite de cores
espaçadas na solidão
do espaço igualado
em imagens no opaco
e escuro vento
estrelas nuas rebrilham luas
historiadas entre nuvens
a caminhada estéril dos distantes
trajetos sem destino dos insones
ébrios contumazes que ficam
e sabem da inutilidade
na encomenda a urdidura
não sabe da trama clarividente
do tecido conduzido
preso
arrestado
desde outras épocas
o frio da noite recolhe espíritos
no apagar das luzes
em que resta.
(Pedro Du Bois, inédito)
0 comentários:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário