Probabilidades
em eventos similares
de mesma magnitude; tempo
conspirado
em realizações das horas perdidas
de
iguais tamanhos e formas; versos
em
métricas acadêmicas, dias ensolarados
das lembranças; que importa ao
velho
céus estrelados? À viúva o desfecho?
Não se repetem as lágrimas da
criança; vai-se a esperança em esperas; a repetição
é desperdício cristalizado na unidade inglória
do passado; seja presente o tempo banido
de cruzes multiplicadas em cadáveres.
Nas probabilidades do milagre, o instante;
da perdição, palavras em sorrisos; do esquecimento,
o despertar da hora.
(Pedro Du Bois, inédito)
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