Ofício: escrevo a prosa
poética a desnudar sentimentos
embrulhar sentimentos
escolher entre temas
a verdade
o sonho
a nuvem
do ofício trago o dia
e a noite escancarados
de recursos e rasuras
(a folha escrita é cicatriz
do erro apagado e a erosão
da verdade em áspera palavra)
reflito vidas em retinas
e no aéreo espaço conheço
a força com que o ofício
recolhe a cantiga: antes da palavra
trago o olhar curioso da transformação.
(Pedro Du Bois, inédito)
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