retira da inconsequência
o peso: da levedura o amargo
gosto deixado no traço
a leveza universal
no menor ser: vivo
na morte se refaz inteiro
resultado dos afazeres
deifica a espécie na repetição
que o parto multiplica
olhar sobreposto ao cínico
destruir da rota de passagem
leve murmúrio das palavras
necessárias no revoltar ares
do que fica na imagem
a inconsequência perdura
na integridade do desalento
(Pedro Du Bois, inédito)
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