Não me vejo ontem
a me transformar agora
meio desenho rascunhado
sobre o instante imaginado
mero esboço retraído
em sentenças de culpabilidade
mero estorvo
magnificado em lembranças
não me vejo amanhã
a me condenar agora
mera retribuição farsesca
do desinteresse.
(Pedro Du Bois, inédito)
0 comentários:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário