na terra
onde se aprendem
amarras o contato foge
ao abraço
medeia esforços na noite
desprotegida e nua das esperas
desperta a flor nascida
no instante impreciso
da passagem
sabe instalar o alarme
anunciado na terra incontida
em vasos aprumados
nas sacadas
na terra onde apreendidas
amarras sobrepostas ao corpo
inconfesso dos lamentos
tem a luz e obscurece o tempo
atípico dos amantes
(Pedro Du Bois, inédito)
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