O passado perguntado
em questões anteriores
ao espírito dos corpos
vivos fascinantes e inteiros
nas mentiras racionalizadas
em brechas por onde fogem
os sentidos: por isso as respostas
entre armas de almas abandonadas
no ínfimo espaço onde transitam
e esperam o retorno das questões
arguidas nas respostas do nada
repetido de luzes e escuras
formas das árvores derrubadas
em estampidos e relâmpagos
da natureza na irrealidade do fruto
amargo em gasosos seres indevidos
na espera do entretando permitido
nas perdas consentidas e no ódio
ensinados em ervas malditas
e amaldiçoadas folhas secas
no desenho da água no copo.
(Pedro Du Bois, inédito)
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