Hora tardia das confissões
no conhecimento dos erros
arremetidos contra vidas
diuturnas dos arruaceiros
feitos estátuas vivas
sob o vento
em cálidas manhãs
de entretenimento e saudades
horas irresolutas de segredos em abertos
coros: a coroa simboliza o mito
árbitros determinam encerramentos
em campos opostos
na passagem do andor
ardores corroem o corpo em vontades
e excessos purgam imagens
após a hora a história se repete
em trovões tardios os raios apagados
em céus atormentados
correntes prendem o espírito
em que o sempre serpenteia luzes.
(Pedro Du Bois, inédito)
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