O frio da noite esconde o calor
dos corpos sobrepostos. Luxúria
nas entregas dos opostos
em esquinas. Na procura reside
o despertar. O frêmito jorra
sangue em dilatadas artérias.
A caverna recebe o líquido
e se expande na aproximação
do que procura. Acondicionado
e protegido retorna e o frio
se apresenta estéril. Horas
trazem a sensação
de outrora. O calor afaga
o ânimo desconsiderado
em corpos separados
nos quadrantes dispersos.
No frio da noite o exagero.
(Pedro Du Bois, inédito)
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