última e duradoura estrela imaginada
em telescópios sobre montanhas
secas de paisagens inimagináveis
traz a luz distante
fria
cortante
instala a graça de se fazer última
no refletir sua luz irritante ao nos avivar
na discussão estéril da origem e do trajeto
da beleza pelo éter: eternizado espaço
anterior ao antes e depois de quando
organismo queimando suas entranhas
expele seu corpo em gases iluminados
de milênios sobre o vazio
a imaginação capta a estrela vaga
em nosso mundo e faz do sonho
o trajeto desacompanhado
na última luz.
(Pedro Du Bois, inédito)
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