Armadilhas
armadas
em
lugares singelos de contatos
irremediavelmente
atraídos pelas luzes
irrisórias
dos estados noturnos da saudade
arremetidos
ao âmago sacrificado
dos
estertores onde dores suplantam
prazeres
irresolúveis dos estares
e nos
prendem no inexorável túnel
onde labirintos
iniciam tramas
tenebrosamente
iluminadas dos caminhos
repetidos
em curvas e retas desaparecidas
na
passagem do corpo encarcerado no todo
com
que nos apegamos à vida mesquinha
das
tarefas diariamente insignificantes
de
sobrevivências e silêncios conduzidos
ao
fundo do poço profundo da vilania
sobreposta
no gesto de saudade.
(Pedro Du Bois, inédito)
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