Sob o
véu a irrealidade
transforma
o fato em não acontecido
ato diluído em águas turvas: a cultura
se esvai em pálidos gritos
de
inconsciência: o final se aproxima
ao derrubar o último obstáculo:
vencedor
ignoto dos turbilhões
arrefecidos
em desditas horas
das
entregas do que resta
o
restante se abriga em desvãos
e comanda suaves murmúrios
de inverdades em novos véus
esvoaçantes
de tempos reais
na
finalização de duradouros
corpos em portas e marquises
onde há menos que o interesse
na ignorante providência
aprendida no escoar de vidas
entre
privilégios duradouros.
(Pedro Du Bois, inédito)
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