Lugar ao sol

Por Eryck Magalhães | 4/28/2013 06:15:00 PM em | comentários (0)


           Finalmente encontrou seu lugar ao sol. Ardeu em chamas.

ACORDAR

Por Pedro Du Bois | 4/25/2013 10:11:00 PM em | comentários (0)

Antes que acorde
corre o lápis: escreve
palavras que antecipam
                             o dia

o frescor da manhã
pela janela: nuvens guardam em luzes
as sombras que não representam

dorme alongados sonhos
que o corpo descansa
na espera do que encontrará

                                     escrito

o bilhete em letras claras: a sombra
mata os sonhos em que esquecemos
nossas vidas: sobre a cama o acordar
torna a hora fechada em esperanças.

(Pedro Du Bois, inédito)

Pôr-do-sol em Paraty

Por Eryck Magalhães | 4/23/2013 08:43:00 PM em | comentários (0)



Apesar da esplêndida paisagem
mar, montanhas e horizonte
- que prenderia a atenção de qualquer um –
era aquele pequeno objeto retangular
que a apetecia
e que a havia transportado dali,
um livro.

*poema em homenagem ao dia internacional do livro 

IMÓVEL

Por Pedro Du Bois | 4/19/2013 09:09:00 PM em | comentários (0)

A mão imóvel
não permite o traço
em gesto estático

boneco: corpo na vitrine
em que apenas os olhos
sobre a rua
              giram
              na procura
              de quem não passa

pode o futuro estar à frente
do corpo imóvel?

Na imobilidade o espírito
- seria alma - se aquieta
na espera da hora
em que os movimentos
são recuperados
               e o aceno acontece.

(Pedro Du Bois, inédito)

rima forçada

Por JURA | 4/13/2013 09:19:00 PM em | comentários (0)

não sei mais fazer poesia,
como se algum dia eu sabia.

SENTIDO

Por Pedro Du Bois | 4/11/2013 05:10:00 PM em | comentários (0)

No crime o sentido extravasa
o morto
      o corpo
           o motivo
           transforma o inferno em vidas
           ceifadas
     espoliadas
     arrasadas
o criminoso sabe o resultado
e acostumado
        volta pra casa
        deita e dorme

à polícia cabe cobrir o cadáver
inquirir testemunhas
informar oficialmente
               que não existem pistas

(tudo publicado no canto da página
 do jornal do bairro).

(Pedro Du Bois, inédito)

VIDA

Por Pedro Du Bois | 4/05/2013 03:11:00 PM em | comentários (0)

O rio em águas escuras
de transitados restos
               orgânicos
               de um mundo
                          melhor

o rio atravessa o vale
e a cascata se faz longe

águas poluídas cozinham
batatas e ovos explodem
                       suas cascas

encrespadas águas que o vento
muda de lugar.

(Pedro Du Bois, inédito)


O conteúdo desta página requer uma versão mais recente do Adobe Flash Player.

Obter Adobe Flash player

Feeds RSS

Receba as novidades do Vale em Versos em seu e-mail

Livros do Vale

Apoiamos

Adicione

Arquivos