Campo Santo

Por Tonho França | 5/31/2010 11:06:00 PM em | comentários (1)


Semeadura de homens -
florada de lápides.
Tonho França

Dor

Por mural do ajosan | 5/31/2010 07:02:00 PM em | comentários (1)

Arde em meu peito

uma dor

Que dor!!

Murmura em meu ser
um torpor

Que dor!!

Sangra minh'alma
tua flor

Que dor!!

FRUTO VERDE

Por W.G. | 5/31/2010 06:22:00 PM em , , | comentários (1)

Você reclama que não é feliz.

Mas reclama no abrigo do seu quarto.


Ora, saia já daí!


Vá caminhar,

____________passear,

_________________ se distrair.


A felicidade se colhe ao acaso.

[gORj]


RUFLOS D’ÁGUA

Por W.G. | 5/31/2010 06:19:00 PM em , , | comentários (2)

Esta chuva miúda,
caindo macia,
meu telhado não denuncia.
Só a percebo pelas janelas.

Bem diferente daquelas
cujos dedos pesados
ruflam nos telhados
e dos beirais
escorrem em filas.

Chuvas musicais...
Eu desligo a TV para ouvi-las.

[gORj]

COLÍRIO

Por W.G. | 5/31/2010 06:14:00 PM em , , | comentários (0)

Aquele que passa indiferente

à beleza de um entardecer

ou que não percebe

a floração de um ipê

deve estar cego por dentro.


A este, eu recomendaria

algumas gotas de poesia.


Mas sei que seria em vão.

Ele não me escutaria,

pois seu problema

não é só de visão.


As almas cegas

surdas também são.

[gORj]

por tudo

Por JURA | 5/31/2010 05:37:00 PM em | comentários (0)

pelas cartas não recebidas
pelos olhares não atingidos
peles não tocadas
lábios calados
músicas desligadas
textos deletados.

pelas cartas não lidas.

ESTAÇÕES

Por Tonho França | 5/27/2010 09:25:00 PM em | comentários (2)

ESTAÇÕES

estação: Luz
Desembarque pelo lado direito do trem.

E nunca mais apreciaram as primaveras...

NOITES

Por JURA | 5/25/2010 08:47:00 PM em | comentários (1)

noites frias
de lua
de vinho
prosa
verso e
amor

Vida-poema

Por mural do ajosan | 5/23/2010 11:07:00 PM em | comentários (2)

Que minha vida

Seja um poema

- que valha a pena –

Desde que

faças parte dela.

Toda hora,

Todo dia.

- sem hipocrisia -

AS ESTAÇÕES

Por Paulo Franco | 5/23/2010 07:04:00 PM em | comentários (0)

AS ESTAÇÕES
Olho pras ranhuras no céu das madrugadas de setembro
e me pergunto quando chegará a primavera.
Nos meus sentimentos
algumas flores que não têm vingado
e então culpo as estações
por esta falta de cor no que avisto das coisas.

A alma fria do inverno
aguarda um tempo mais ameno.
Quem sabe as tempestades que virão
farão de mim algum verão qualquer.

O dia a pino faz da noite esquecimento.
A escuridão é uma hipótese
no espírito ao meio dividido
pelas sombras de um sol insuficiente
para aquecer-nos por inteiro.

Há um claro no outro lado do escuro
assim como é certeza
que sementes dormem pelas estações
na espera
de vingarem exclusivamente na primavera.

Uma rebelião de cores e cheiros
que invadem os jardins
e tocam os homens que dormem
no desconhecido das sensações.

Paulo Franco
Do livro A QUARTA PAREDE – página 24
R$20,00 + R$2,00 de frete
poetapaulofranco@terra.com.br

O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS

Por Pedro Du Bois | 5/22/2010 03:45:00 PM em | comentários (0)

Na liberdade o livre arbítrio
condiciona o rito, o risco do fato
não acontecido, o catecismo da sagrada
família: estou no âmago
frequentado da montanha e feliz
em minha liberdade. O pseudo antecede
a inglória ventosa abarcada ao todo,
abraçada à raça desmemoridada:
não é o começo e do outro lado
o livre voo do pássaro - libertário
dos versos, poeta transitório, amor
cerceado aos passos - condenado
ao abismo das entre horas; preso
ao que se liberta e não é pronunciado.
Liberalidades afrontam o estabelecido
na desonra sobre todas as guerras:
ao livre pensar ri o eremita
e os barulhos se escutam próximos.

(Pedro Du Bois, O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS, Vol. I, 5)

O

Por Eryck Magalhães | 5/19/2010 01:32:00 PM em | comentários (1)

   umbigo
  um pingo
 ponto final

        .

  no meio
 do ventre
    entre

Ecos e Outros versos

Por Tonho França | 5/18/2010 03:24:00 PM em | comentários (0)


EM JUNHO, "ECOS E OUTROS VERSOS" primeiro livro de poemas de Eryck Magalhães

O Nome Provisório

Por Pedro Du Bois | 5/11/2010 03:15:00 PM em | comentários (1)

Ao ser chamado pelo nome
esboço sorrisos e nego minha presença.
Renego minha ausência.
Assisto a hipocrisia
inundar a fala. Falo da ante-visão
do corpo: o erotismo
anômalo ao do quarto.

O piano oferece teclas
ao dedilhar primário: oferto
preços ao preconceito.

(O professor nega a obviedade
do desinteresse pela classe: alimenta
esperanças em luzes apagadas).

(Pedro Du Bois, A PALAVRA DO NOME, 4)

casa das rosas

Por Tonho França | 5/09/2010 12:43:00 PM em | comentários (0)

Casa das Rosas - São Paulo 25 de março

Por Tonho França | 5/08/2010 11:57:00 PM em | comentários (0)

Celso Alencar, Tonho França, Reynaldo Damazio declamam poemas na Casa das Rosas, na Quinta Poética - Realização Escrituras Editora.


ENTRADAS E BANDEIRAS

Por JURA | 5/08/2010 06:06:00 PM em , | comentários (1)

Os pontos que se cruzam
estradas que se buscam
atalhos que se encurtam
bifurcações que se confundem.

noite de autógrafos coletiva e fotografia

Por JURA | 5/05/2010 11:02:00 AM em | comentários (2)

Estarei em Guará no Senac no Encontro Cultural Dona Eta (Guará ) Dia 07/05 -junto com Clebber Bianchi, Fabiano Garcez e Paulo Franco em uma noite de autógrafos coletiva.








Se tiver de bobeira, apareça lá, haverá também no mesmo espaço e horário uma exposição de fotografias.

Esferográfica

Por Eryck Magalhães | 5/01/2010 03:37:00 PM em | comentários (0)

           Temeroso de que a ideia lhe fugisse, o poeta pôs-se a anotá-la. A caneta, entretanto, falhava. Das letras mal tracejadas, pedaços de ideias despencavam.


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