AMOR

Por Pedro Du Bois | 5/30/2013 03:07:00 PM em | comentários (0)

No esforço do amor
amo
ama
e a cena se faz
em lençóis desfeitos
corpos imperfeitos
e a estrela rarefeita
cega o olhar
           olha
           olho sobre a tela
avisa
avista
entrevista
resolve a vida desde o começo
início
(comércio)
compareço
e o desamor instala
                     estala
                     estatela.

(Pedro Du Bois, inédito)

FRIO

Por Pedro Du Bois | 5/24/2013 09:50:00 PM em | comentários (0)

Aparato
     o soldado marcha
     passos rápidos
                decidem a hora
da prisão infecta
               o mundo desmorona
               lamentos
                  medos
                     raivas

na marginalidade
o pote transbordado em fel

             como se saber em paz
             no espírito deixado
na alegria ingênua das promessas
                                  e pombos

sinal
fechado em permanência
que abre em cores diversas
ao enganar a cor apresentada
em nomes diferentes
                 de mesmos rostos
                                e passos

tantos os sonhos discursados
que as sinas se igualam
                    ao passado

a versão oficial arranja as cordas
nos violinos plenos em tristezas.

(Pedro Du Bois, inédito)
        
              

MAL

Por Pedro Du Bois | 5/16/2013 04:57:00 PM em | comentários (0)

Onde o mal aflora
fora de hora
e na hora
exata
em que a justa
luta
enluta
o corpo
e a família

o mal de fora
deflora o corpo
e a virgem sabe
do pecado

o mal fora de hora
em todas as horas
na falta da hora

na desonra.

(Pedro Du Bois, inédito)

REVELAÇÃO

Por JURA | 5/15/2013 08:48:00 PM em | comentários (0)

QUERO LER UM POEMA
QUE ME DESVENDE, ME DESVELE , REVELE
ME DIGA QUEM EU SOU
SEM SUBTERFÚGIOS
ME DEIXE SEM VERNIZ E CINZA.

II Salãio de Arte da ACLA

Por JURA | 5/15/2013 08:40:00 PM em | comentários (0)


IMÓVEL

Por Pedro Du Bois | 5/09/2013 08:40:00 PM em | comentários (0)

trago a continuação do que se desespera
friamente na mão que se encerra e destaca
o troco com que se ofende: é destino
estar em olhos vazados ao ser ausência

apenas o que trago: negócios vendem ódios
e trabalhos. relicários desfeitos em crenças
de que problemas se resolvem em dízimos
e a benção se esfumaça no ar pesado
da reação diversa à receita

trago na imobilidade a chegada das horas
em que versos se apresentam estéticos
em simples palavras
catadas no chão úmido
de dividos espaços na vinda
vida ávida e aurora despontam
em espantado pó sobre a mesa
onde ponho o trazer e o desprazer
                                 da não viagem.

(Pedro Du Bois, inédito)

SORTE

Por Pedro Du Bois | 5/03/2013 12:31:00 PM em | comentários (0)

Do mal bebo o gosto
amargo
  amaro
    avaro gesto
       de desgosto

desmaio o corpo sob a força
da malignidade exposta

hoje
ontem
sempre

           de mal a pior
           na pior hora
           oro o pedido

o perdão se apresenta
com doce gosto?

Do mal falo o princípio
e a sorte
           lança
                 sua sorte.

(Pedro Du Bois, inédito)


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