Fosse em vão
o sonho
não seria
mas realidade
(no fundo o vulto dispersado
em agradecimentos. Seu corpo
exala o segredo pronunciado.
Sai e a sala fecha sua porta: ao profeta
cabem longas paredes em retratos.
O futuro permanece ante o bastão
ofertado. Do vulto contam
histórias milagrosas de amores
vivenciados no cantar do galo: do galo
não se escuta o canto. Morto ao nascer
do dia)
fosse a realidade
o vão do mundo
restaria o sonho.
(Pedro Du Bois, inédito)
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