Vendo a ilusão
de que o civil
que começa o ano
possa ser feliz
ou mais feliz
em extremos toques
desfeitos
nos defeitos
que os anos
me repetem
busco na ilusão
o copo esvaziado
do que levo
ao ano que se inicia
tapo os ouvidos aos fogos
no artifício da ilusão
de que as cores se fazem
eternas
pétreas
petrificadas.
(Pedro Du Bois, inédito)
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