SAUDADE

Por Pedro Du Bois | 4/01/2015 06:31:00 PM em |


 Armadilhas armadas
em lugares singelos de contatos
irremediavelmente atraídos pelas luzes
irrisórias dos estados noturnos da saudade
arremetidos ao âmago sacrificado
dos estertores onde dores suplantam
prazeres irresolúveis dos estares
e nos prendem no inexorável túnel
onde labirintos iniciam tramas
tenebrosamente iluminadas dos caminhos
repetidos em curvas e retas desaparecidas
na passagem do corpo encarcerado no todo
com que nos apegamos à vida mesquinha
das tarefas diariamente insignificantes
de sobrevivências e silêncios conduzidos
ao fundo do poço profundo da vilania

sobreposta no gesto de saudade.

(Pedro Du Bois, inédito)

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