Ao ser chamado pelo nome
esboço sorrisos e nego minha presença.
Renego minha ausência.
Assisto a hipocrisia
inundar a fala. Falo da ante-visão
do corpo: o erotismo
anômalo ao do quarto.
O piano oferece teclas
ao dedilhar primário: oferto
preços ao preconceito.
(O professor nega a obviedade
do desinteresse pela classe: alimenta
esperanças em luzes apagadas).
(Pedro Du Bois, A PALAVRA DO NOME, 4)
1 comentários:
-
Tonho França
on
20 de maio de 2010 às 17:39
Pedro, belo poema.
Obrigado poeta, sempre é bom ler seu trabalho.
abraços
Tonho França
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