Esta chuva miúda,
caindo macia,
meu telhado não denuncia.
Só a percebo pelas janelas.
Bem diferente daquelas
cujos dedos pesados
ruflam nos telhados
e dos beirais
escorrem em filas.
Chuvas musicais...
Eu desligo a TV para ouvi-las.
[gORj]
2 comentários:
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mural do ajosan
on
31 de maio de 2010 às 19:05
Muito interessante este seu texto, Wilson, parabéns, como sempre seus textos são bem reflexivos, amigo.
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Sônia Brandão
on
2 de junho de 2010 às 22:42
Quanta poesia há na chuva que tamborila no telhado! Mas só os poetas sabem disso.
Abraços.
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