Crash
Sinto a aspereza do tempo e da pressa
A rudeza dos olhares cinzas e sem graça
Pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas
Tráfego fumaça buzina anonimato fome pressa
Pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas
O sol não traz cores diferentes, o sol é quase que rotina
As flores de plástico enfeitam parapeitos entre grades
Há milhões de vozes e ruídos, nada em conjunto faz sentido
Pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas
Necessidade vontade fome fumaça buzina anonimato
E eu poeta sozinho fumo meu cigarro no canto da página da vida
Criando versos de cimento e ferro, áspero, rude, agressivo
Pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas
Todas elas em trânsito, em tráfego, em mim, comigo...
Tonho frança
1 comentários:
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JURA
on
1 de abril de 2011 às 17:14
maravilha, coisa fina. ABRAÇOS
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