Ao grito preso
peso o corpo
(ileso espírito)
em despropositadas emórias
de aguardados espaços
vazios de recomposição
não posso prender o grito
contido nos anos proibidos
e inibir a mão coordenada
em textos inertes
borbulhantes escoam
pelas bordas e inundam
meus dias
não posso ser afogado
em lembranças
desconsideradas.
(Pedro Du Bois, inédito)
2 comentários:
-
Anônimo
on
17 de fevereiro de 2012 às 21:05
Foram multiplos os sentimentos e pensamentos que brotaram conforme lia a poesia...me emocionei.
abraço -
Pedro Du Bois
on
2 de março de 2012 às 22:26
Grato, Werneck, pela emoção de sua leitura. Abraços, Pedro.
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