Escuro tempo
em que as vistas
transitam impávidas
entre monumentos
falam de tormentos
entre uma bebida e outra
contam dos filhos
que lhes respondem
e dos artigos sobre filmes
nos cinemas escuros de refrigerantes
e pipocas: não há sol iluminando
o horizonte e o cão pausadamente
late incertezas
de escuros tempos
de hoje e sempre.
(Pedro Du Bois, em OS CÃES QUE LATEM)
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