Pó da terra
vida
limpo a casa
todos os dias
bato os tapetes
na entrada
o pó não se acumula
nem resguarda
minha memória
desencavada longe
desenterrada em sítios
profundos.
(Pedro Du Bois, COTIDIANOS)
2 comentários:
-
JURA
on
27 de agosto de 2010 às 23:35
belíssimo poema, parabéns
-
Pedro Du Bois
on
6 de setembro de 2010 às 14:28
Grato, Jura.
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