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A casa ouve o pedido: o instante
do desespero em descobertas. Tempos
de reformas e crescimentos. A peça
se apequena; o espaço parco:
divisão injusta ao aflorado. No jardim
flores perdidas em viço e a árvore cortada.
A terra resseca seu tempero, o fruto
cessa o amadurecimento.
A hora chegada da partida,
ir embora - sem retorno.
(Pedro Du Bois, A CONCRETUDE DA CASA, inédito)
A CONCRETUDE DA CASA
Por Pedro Du Bois | 10/11/2009 08:28:00 AM em Itapema, Pedro Du Bois, Poesias |
1 comentários:
-
Átila Siqueira.
on
11 de outubro de 2009 às 12:23
Acabei de visitar seu outro blog, e agora achei esse espaço também. Muito bom. Depois me visite também.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
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