.
Quando a enchente
que escorria pela rua
lhe alagou a cintura
soterrando todos
os sonhos cotidianos
a única coisa
não banhada pela tragédia
foi a imagem do desespero
desdobrado:
“Daqui pra baixo éramos água,
daqui pra cima,
gente”
(Em meio aos ruídos urbanos)
Quando a enchente
Por Fabiano Fernandes Garcez | 1/20/2011 03:15:00 PM em Fabiano Fernandes Garcez, Poesia, Poesias, São Paulo, versos |
0 comentários:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário