A vida sem replay,
flahback, cortes de cena.
Dias monótonos em repetições.
A audácia comum aos sedentários.
Esportes radicais, emprego
de astronauta. A multidão
cerca o palco, carros
ultrapassam trezentos
quilômetros por hora.
Vida envelhecida em repetições.
A sensação de tédio e raiva.
Não mais cantar: saltar.
Não mais viajar ao espaço.
Apenas: deixar-se ficar
no alpendre onde replays
e flahbacks se eternizam.
(Pedro Du Bois, DAS DISTÂNCIAS PERMANENTES, Edição do Autor)
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