A saudade vem lá do fundo
Vem calejada, vem dos silêncios.
Dos vãos da escada,
Pelas mãos do vento
nas louças guardadas,
nas preces esquecidas.
Nas chuvas do fim da tarde
Em letras de músicas perdidas
A saudade invade as alcovas,
Dorme no leito vazio,
A saudade é de um cinza frio,
Que a lua ainda que cheia e luzente,
Não espanta, não desmancha,
A saudade aos poucos, bem lentamente,
É dose de ausências, nos leva pra sempre.
Tonho França
1 comentários:
-
mural do ajosan
on
13 de julho de 2010 às 22:27
Muito bem definida a saudade, Tonho, e ela vem de todas as formas; ótimo poema. Abração.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário