Nos céus nuvens carregadas aos ventos
acorrentados em passagens conhecidas
de pássaros que voam alto junto
aos azuis e cores que nos escondem
a verdade: não há mensagem e ventos
cumprem vontades involuntárias
pelo giro do planeta Só aqueles
pássaros sabem os caminhos
entre espaços e flutuam na imensidão
com que os olhamos da terra
de onde perseguimos o encontro
em naves rígidas de programações
primárias Somos sós no vazio mostrado
e longe estivermos estaremos perto
do permitido aos corpos em carapaças
que prendem e embalam nossos gestos
Longo caminho percorrido em pássaros
que do alto localizam a presa e descem
como gostaríamos de subir ao encontro.
(Pedro Du Bois, O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS, Vol. II, 36)
1 comentários:
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Tonho França
on
8 de junho de 2010 às 11:19
Pedro, mais um poema que nos toca, admiro seu fazer poético.
Abraços
Tonho França
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