Era algum lugar aonde habita nenhuma coisa, coisa alguma. O vazio pesado é um lugar. Respirara o infinito do invisível vento, como ela, o vento só quer procurar, procurar... Procura dentro das frestas da anatomia do seu corpo a força de algum sopro.
Contudo, deleita-se sobre o leito vestido de lençol branco e rasgado que conforta o seu corpo. O que a noite poderia lhe dar? Uma cachaça derramada ao lado e um imenso horizonte de cor branca, mirado no alto, parado, pelo teto, na sua reta. Os segundos escapavam das mãos dela. Agora, a lua fria e branca fugia pela janela... O vento levara tudo embora. Não me pergunte como, eu procuro quem passa e deixa a porta aberta.
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