O toque púrpura suave do fim de tarde
Colhe o cântico das nuvens.
Nos quintais, as jabuticabeiras
Reluzem um aroma mais adocicado
(talvez típico dos meses de agosto)
Na partitura que rege o universo
Faz-se uma pausa quase que celeste...
Meu olhar, antigo e cansado
Pousa na simplicidade de uma flor amarela
Em um canteiro qualquer.
O momento faz-se eterno
Ainda assim, não me rendo às orações.
Em um silêncio íntimo
Sorvo de um chá de limão e canela
E brindo à vida
Que tudo é
Na pequena flor amarela.
Tonho França.
1 comentários:
-
JURA
on
23 de setembro de 2010 às 16:58
como sempre POETA, nas duas últimas blogagens
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário