Podemos ser tão velozes
como os cavalos em galopes
têmpora de temporais
com almas de vendavais
temporada de flores e florais...
chama de fogo na partitura
risos de menino na noite escura
do nunca mais
do nunca mais
ainda nos pintamos
com água viva, a própria vida
e assim
como se fossemos
ser como se fossemos
se não fossemos mais
ainda tão iguais
podemos ser para sempre
já que o sempre
já não é mais
já não é mais
presente
e o futuro que sorri aí ao lado
já é passado
já será passado
Só não acorde
Só não acorde
Vem
Ainda nos vemos tão jovens
Quanto a menina de jardineira
A vida inteira
A vida inteira
Os sonhos nascem nas íris matinais
Não espere mais
Só não espere mais
Temos todas as canções da vida
E eternos, como só os sonhos são
Só os sonhos são
podemos ser para sempre
já que o sempre
já não é mais
já não é mais
presente
e o futuro que sorri aí ao lado
já é passado...
Tonho França
1 comentários:
-
mural do ajosan
on
25 de setembro de 2010 às 00:03
Belo poema, Tonho, muito gostoso de ler; abraços.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário